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Os Coldplay prometeram e cumpriram: Tivemos mesmo uma noite inesquecível em Coimbra


A equipa da RádiOeste esteve no segundo concerto (memorável) da banda britânica / Créditos de imagem: RádiOeste

A equipa da RádiOeste esteve no segundo, de quatro concertos, da banda britânica Coldplay, no Estádio Cidade de Coimbra, esta quinta-feira. O vocalista Chris Martin e os restantes membros do grupo subiram ao palco depois das atuações da portuguesa Bárbara Bandeira e da inglesa Griff.


Logo pela manhã, já se formavam filas nos vários acessos ao estádio, por todos aqueles que queriam garantir um lugar na fila da frente, e estar perto dos artistas. Valeu-lhes o facto de, apesar das temperaturas máximas terem rondado os 26.ºC, a cidade ter sido presenteada com uma brisa fresca, durante todo o dia.


A cidade de Coimbra ganhou (ainda mais) vida no final desta semana. Os fãs dos Coldplay chegaram de vários pontos do País para uma noite que prometia ser memorável. Começando pelas características imersivas próprias dos espetáculos, a banda pregou concertos mais ecológicos e foi isso que entregou: muita da energia que fez o show acontecer foi criada através de bicicletas, nas traseiras do estádio, pedaladas pelos fãs, assim como através de trampolins, existentes no relvado, onde muitos dançaram e saltaram para dar luz a milhares de pessoas.


As pulseiras de luz tornaram o espetáculo único. Assim que a banda entrou em palco, através de um caminho entre a multidão que enchia o relvado do estádio, as cores pintaram um cenário de emoção, a todos aqueles que, há pelo menos 11 anos, aguardavam o regresso dos Coldplay a Portugal. "Higher Power" foi a primeira canção tocada, para a abertura de duas horas de espetáculo."Nós já gostávamos de Portugal, mas agora gostamos ainda mais. Vocês têm sido o melhor público até ao momento", dizia Chris Martin, entre os gritos e palmas dos fãs que os acompanhavam em todas as canções. "Estamos muito agradecidos de estar aqui", dizia o vocalista, num português (quase) perfeito, depois da plateia gritar a plenos pulmões "The Scientist".


Como já tinha acontecido no primeiro concerto, esta quarta-feira, no contexto da digressão mundial "Music of the Spheres", Chris Martin voltou a chamar um fã ao palco, desta vez uma jovem, que se sentou ao piano, com o vocalista, enquanto este cantava "Magic". E foi exatamente isso que aconteceu - magia - deixando a jovem visivelmente emocionada, num momento que, certamente, tão depressa não irá esquecer.


Entre música, cores, pirotecnia, confettis e balões, houve ainda um momento para "enviar para o mundo a boa vibração e energia" que havia acumulada no interior do Estádio de Coimbra. "Vamos, todos, enviar amor ao outro. Para a Itália, onde as cheias já fizeram vítimas mortais, para a Ucrânia, onde se vivem tempos tão estranhos, para a Rússia", pedia Chris Martin, enquanto todos os presentes levantavam os braços, em direção ao céu.


Pouco depois, o vocalista interpretava o tradicional fado conimbricense:"A balada da despedida do 6.º ano médico de 1957/58". "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida", cantava Chris Martin, em uníssono com os milhares presentes, num dos momentos mais emocionantes da noite.


Já perto do final da noite, a banda tocou "Fix You". Entre as luzes e os foguetes, surgiu no ecrã gigante do palco "Believe in love" ("Acredita no amor"). Foi desta forma que os Coldplay se despediram de todos os que, durante tantos meses - desde que os bilhetes foram postos à venda -, ansiavam pelo espetáculo que os encheu de amor e memórias, para sempre recordar.





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