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Homem diz ter sido agredido por militares da GNR em Mafra e acusa-os de xenofobia


Os militares negam as acusações. Leonardo foi detido e, depois de sair em liberdade, deu entrada nas urgências de Torres Vedras / Créditos de imagem: RTP

Um homem, de 32 anos, e nacionalidade brasileira, disse ter sido agredido, na manhã deste domingo, por militares da GNR, no Livramento, em Mafra, e acusa-os de xenofobia.

Segundo a mulher de Leonardo Ferreira, em entrevista à RTP, tudo começou às 11h deste domingo, depois do marido ter ido comprar almoço. O homem seguia sem carta de condução, num carro sem seguro. Segundo a mesma fonte, os agentes terão seguido Leonardo até casa.

Já junto ao portão da habitação, os militares pediram a Leonardo que apresentasse os seus documentos e que fizesse o teste do balão. De seguida, ordenaram-no a acompanhá-los ao posto da GNR. Leonardo recusou-se e, por isso, foi chamado ao local um segundo carro patrulha, com mais dois militares. Segundo a mulher, foi nessa altura que as agressões começaram, acusando os guardas de agredirem Leonardo “com muito ódio”, mesmo já depois deste ter dito que se dirigia ao posto.

À RTP, a GNR disse que o teste de álcool feito a Leonardo acusou uma taxa de 0,8g/l, uma contra ordenação muito grave. Foi-lhe então pedido que fizesse um segundo teste, desta vez no posto da Guarda, pedido a que Leonardo recusou, acabando por agredir um dos militares no rosto, que terá socorrido pelos bombeiros, no local.

A família de Leonardo desmente a versão da GNR e acusa os militares de xenofobia e preconceito. Leonardo acabou por ser detido, por desobediência, saindo em liberdade horas mais tarde, altura em que seguiu de imediato para as urgências do Hospital de Torres Vedras. Em breve será presente a tribunal.

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