
No primeiro trimestre deste ano, as estradas portuguesas receberam meia centena de novos radares para controlar a velocidade dos veículos, no entanto não são todos iguais. Dez destes aparelhos vão permitir calcular a velocidade média de um determinado trajeto, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, citada pela Nit.
Estes novos radares calculam se os carros estão a andar mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto, ao contrário dos radares fixos e móveis. Quer isto dizer que, se um veículo estiver numa estrada em que existe um limite de velocidade de 100 quilómetros por hora, vai ser registada, num determinado ponto, a matrícula e a hora de passagem do veículo. No mesmo percurso, mais à frente, vai haver outro radar que faz exatamente o mesmo. Registada a hora de entrada e saída do percurso vai ser possível calcular o tempo que o veículo demorou a percorrer o trajeto, assim como a velocidade média em que o fez. Caso o condutor tenha completado a distância num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu com o limite de velocidade e pode ser multado entre os 60 e os 2.500 euros.
Tal como já acontece com os radares tradicionais, os de velocidade média também vão ter uma sinalética própria: os sinais de trânsito H42, que são retangulares e com cor azul. No entanto, nesta sinalética aparecem duas câmaras.