A Polícia Judiciária lançou, esta terça-feira, um alerta para o facto de os contactos das crianças e jovens de escolas básicas e secundárias estarem a ser adicionados a grupos de Whatsapp onde são partilhados conteúdos pornográficos.
Em comunicado divulgado pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária, os incidentes tratam-se de uma prática “emergente e massiva” que constitui crime de pornografia de menores.
Os jovens são adicionados aos grupos e incentivados a adicionar os seus contactos próximos ao grupo de forma a poder atingir um maior número de vítimas. As autoridades alertam aos pais para a vigilância da utilização da aplicação a menores de 16 anos, idade mínima para utilização do Whatsapp na União Europeia.
É possível bloquear os convites de números desconhecidos nas definições da aplicação e, para quem já integrou grupos desta natureza, é sugerido que sejam feitas capturas de ecrã das conversas e dos números dos administradores destes grupos para que sejam entregues às autoridades.