Uma investigação publicada esta segunda-feira na revista PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que os macacos conseguem reconhecer membros do seu grupo mesmo que não os vejam durante 25 anos. Esta descoberta concede aos macacos a memória mais duradoura documentada em animais, quando comparados com os humanos.
O estudo foi realizado com chimpanzés e bonobos em três zoológicos diferentes, na Escócia, Bélgica e Japão, e foi mostrado aos animais fotografias de amigos e familiares que mudaram de zoológicos ou santuários e que os animais testados não viam há pelo menos nove meses, sendo que em alguns casos chegou aos 26 anos.
Os investigadores mostraram fotografias de animais desconhecidos e de antigos amigos aos macacos presentes no estudo e descobriram que estes não só reagiam só aos conhecidos como reagiam com entusiasmo. Os autores do estudo consideram que esta memória permitiu o desenvolvimento da cultura humana e a criação de formas de interação exclusivamente humanas.