Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH) o dia desta quinta-feira foi marcada por manifestações climáticas que se juntaram à vinda de militantes da juventude do partido Chega. O conjunto dos dois criou o caos no campus universitário que teve inclusive a presença de agentes da PSP.
Os alunos, que se manifestavam pelo fim dos combustíveis fósseis e contra a repressão do movimento estudantil, entraram em conflito com os militantes do Chega, que entregavam panfletos de propaganda do partido político e contra as manifestações pela crise climática, e expulsaram-nos do campus.
Segundo o movimento Greve Climática Estudantil, em comunicado citado pelo Notícias ao Minuto, os estudantes foram surpreendidos com a chegada dos militantes e a polícia foi chamada ao local pela deputada do partido, Rita Matias. A PSP confirmou que “foi solicitada uma viatura via 112 para um deputado que estaria a ser vítima de agressões mas, à chegada ao local, foi confirmado que apenas que estaria a ser ameaçado”.
As autoridades identificaram quatro pessoas e abandonaram o local. É de relembrar que a volta da juventude do Chega pelas universidades e escolas começou no mesmo dia que a Greve Climática Estudantil, dois movimentos altamente contrastantes.
BREAKING! 🚨🚨🚨
Now at #FCSH in Lisbon: the youth of the fascist party Chega entered the college to distribute flyers against us.
But the students are resisting the fascists!✊✖️#NoPasarán #endfossil #ClimateJustice #YouthRising pic.twitter.com/i7ilZ18pEN
— End Fossil International (@endfossil) November 16, 2023
Hoje, a @ChegaJuventude esteve novamente na FCSH para realizar mais uma ação política. Uma ação que corria manifestamente bem, com novos militantes e boa adesão. Contudo, quando os ativistas climáticos saíram das tendas (a meio da manhã) fomos cercados, insultados, ameaçados e… pic.twitter.com/R2dA03raii
— Rita Maria Matias (@ritamariamatias) November 16, 2023