Um estudo do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Autónoma de Barcelona, em Espanha, questionou a correlação entre a felicidade e o rendimento em várias comunidades locais e povos indígenas e concluiu que os dois fatores não estão necessariamente relacionados.
O estudo envolveu 2966 pessoas de comunidades indígenas e locais de 19 lugares do mundo e, num comunicado divulgado pela universidade, “muitas populações com rendimentos monetários muito baixos referem níveis médios muito altos de satisfação com a vida, com pontuações semelhantes às dos países ricos”.
Os investigadores obtiveram uma média de felicidade de 6,8 numa escala de 0 a 10. O estudo concluiu, assim, que “o crescimento económico baseado na utilização intensiva de recursos não é necessário para atingir níveis elevados de bem-estar subjetivo”. O apoio e as relações familiares e sociais, a espiritualidade e a união com a natureza poderão ser alguns dos fatores contribuintes para a felicidade nos povos de menos rendimentos e indígenas.