Um homem, com atraso cognitivo, trabalhava uma exploração agropecuária, em Oliveira de Azeméis, desde os 16 anos. Quando o dono da propriedade morreu, foi o filho quem assumiu o posto, escravizando o homem durante 10 anos.
A vítima vivia num anexo sem condições de higiene, não recebia salário, comia restos e sofreu várias agressões. Foi, entretanto, institucionalizado, e contou ao detalhe as condições degradantes em que vivia. De acordo com o Correio da Manhã, o caso chegou ao Ministério Público e foi entregue à Polícia Judiciária.
O agressor e a mulher aproveitaram-se da vulnerabilidade do homem para o obrigarem a fazer todo o tipo de trabalhos, durante horas a fio, sem fins de semana e feriados, e sem receber salário.
O casal foi deito esta quarta-feira, mas já saiu em liberdade, com uma caução de cinco mil euros cada. Estão agora proibidos de contactar com a vítima e de se apresentarem semanalmente.