O jornalista mexicano e ufólogo, Jaime Maussan, apresentou esta terça-feira, no congresso mexicano na Cidade do México, múmias de alegados extraterrestres ou seres não humanos. As imagens do momento rapidamente ficaram virais nas redes sociais.
“Esses espécimes não fazem parte da nossa evolução terrestre… Estes não são seres que foram encontrados após os destroços de um OVNI. Foram encontrados em minas de diatomáceas [algas] e posteriormente fossilizados”, explicou o jornalista ao congresso mexicano, revelando que os corpos foram encontrados no Peru em 2017 e terão mais de mil anos.
Os dois corpos foram analisados por diversas universidades e centros de investigação, tendo sido submetidos a análises de ADN. Os resultados, segundo Maussan afirmou, terão indicado que cerca de 30% do ADN dos restos mortais era “desconhecido”.
Esta informação foi desmentida pelo Instituto de Física da Universidade Nacional Autónoma do México e pelo Laboratório Nacional de Espectrometria de Massas com Aceleradores (LEMA), que lançou um comunicado onde esclarece que apenas foram realizadas análises há antiguidade dos corpos, nunca ao ADN. No comunicado lê-se: “o LEMA está isento de qualquer uso, interpretação ou deturpação subsequente dos resultados que emite. No caso da análise de junho de 2017, qualquer informação que implique a participação da LEMA em qualquer atividade além da datação por Carbono 14, carece de total validade.”
Maussan e os especialistas pedem o reconhecimento nacional e internacional da existência de vida extraterrestre. A imprensa mexicana alertou, no entanto, para o passado de Maussan, que foi associado a alegadas descobertas de vida alienígena que acabaram por ser desmascaradas.
Mexico’s Congress just unveiled two dead aliens estimated to be around 1,000 years old. What do you think? pic.twitter.com/Zr7z4FKenS
— Kage Spatz (@KageSpatz) September 13, 2023