Um cão, de nome Boris Baguim, é o mais recente novo funcionário da junta de freguesia de Baguim, em Gondomar. O animal, de três anos, foi contratado no passado dia 04 de setembro e no documento, assinado pelo presidente da junta, e carimbado pela pata de Boris, estão definidas as condições da prestação de serviços, com condição principal de “guardar e zelar pelos bens da junta, dar amor e carinho a todos os funcionários e seus fregueses”.
Boris é arraçado de Shar-pei e foi separado da sua antiga dona depois desta ter sido despejada da casa onde viviam e ter-se mudado para uma outra, onde não aceitam animais. A mulher pediu então ajuda à junta, para arranjar uma solução para Boris.
Segundo o presidente da junta Francisco Laranjeira, à imprensa nacional, Boris “encantou de imediato as funcionárias da junta”.
O animal foi primeiramente colocado para adoção, mas em um mês ninguém mostrou interesse. “Ficámos com o cão nas mãos, acabando as funcionárias por o acolher, nas suas casas, à noite e ao fim do dia”, revelou o autarca. Foi nessa altura que surgiu a ideia de contratar o animal.
“Porque hoje estamos cá e amanhã podemos não estar, fizemos um contrato com o cão, assinado por todo o executivo e por ele, que ficou em ata, que determina que o Boris Baguim é propriedade da junta e não o podem mandar embora”, acrescentou Francisco Laranjeira. O contrato tem duração indeterminada, decorrente ao longo do “tempo de vida do segundo outorgante”. O momento da assinatura do documento foi registado em foto.
Quanto à remuneração, é a essencial para Boris: “assistência veterinária, alimentação, diversão, amor e carinho”.