Os cinco detidos no âmbito da Operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro português António Costa e da consequente dissolução da assembleia, já foram informados das medidas de coação. A prisão preventiva, medida de coação mais gravosa, não foi aplicada a nenhum dos arguidos, estando apenas impedidos de sair do país.
Vitor Escária, Diogo Lacerda Machado, Nuno Mascarenhas, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves não só ficarão em liberdade como o crime de corrupção não consta entre os crimes imputados pelo juiz de instrução aos cinco arguidos.
Os cinco são suspeitos de tráfico de influência em coautoria e oferta indevida de vantagem. O juiz de instrução decretou ainda termo de identidade e residência aos cinco arguidos.
A Operação Influencer iniciou-se no âmbito dos negócios de lítio e hidrogénio verde em Sines e levou à detenção das cinco pessoas que estiveram desde a passada terça-feira detidos nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide.