Rui Pinto, principal arguido do processo “Football Leaks” – acusado de 90 crimes – foi perdoado pelo Tribunal em 64 crimes de acesso indevido e 11 relativamente ao crime de sabotagem informática, devido à recente lei da amnistia. Ainda assim, foi dado como provado a maioria dos crimes da acusação e, por isso, Rui Pinto, foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa por tentativa de extorsão e acesso ilegítimo, cerca de três anos depois do início do julgamento. Também o advogado Aníbal Pinto foi condenado a dois anos com pena suspensa.
A confissão do hacker sobre ter sido ideia própria de criar o “Football Leaks” e de entrar de forma dissimulada na caixa de correio eletrónico de terceiros – empresas como Doyen, o Sporting, a sociedade de advogados PLMJ, a Procuradoria-Geral da República e a Federação Portuguesa de Futebol – foi valorizada pela juíza. Ficou provada a acusação de acessos informáticos à Doyen, FPF, PGR e sociedade de advogados PLMJ. Rui Pinto é condenado por um crime de tentativa de extorsão, cinco de acesso ilegítimo e três de violação de correspondência.
A amnistia da vinda do Papa perdoa a Rui Pinto, que tinha menos de 30 anos à data dos factos que lhe são imputados, 68 crimes de acesso indevido e 11 crimes de violação de correspondência.