O cometa Nishimura, poderá ser observado a “olho nu” durante os próximos dias e até 12 de setembro. Foi descoberto à cerca de um mês pelo astrónomo japonês, Hideo Nishimura, que o avistou, pela primeira vez, a 11 de agosto.
Na próxima semana este corpo celeste atinge o pico de visibilidade, sendo uma “oportunidade de uma vida” vê-lo. O cometa verde atravessa o espaço a 380 mil quilómetros por hora, contudo, na próxima terça feira, 12 de setembro, vai atingir o ponto de maior aproximação da terra ao estra a 125 milhões de quilómetros de distância.
De acordo com os especialistas, a melhor altura para avistar este fenómeno é uma hora após o pôr do sol e uma hora antes do amanhecer.
Segundo a explicação que o professor astrofísico da Universidade de Hull, Brad Gibson, deu ao “Daily Mail” “O Nishimura demora 500 anos a orbitar o sistema solar, a Terra leva um ano e os outros planetas podem demorar longas décadas. O cometa Halley, que causou muito impacto durante a sua última aproximação à Terra em 1986, demorou 76 anos a orbitar no sistema solar. Portanto, dizer que esta é uma oportunidade de uma vida, não é exagero”.
O astrofísico, Brad Gibson, alerta ainda que por passar a uma distância tão curta do sol, o cometa poderá não sobreviver a esta viagem.
Yesterday, comet Nishimura lost its gas tail to a strong solar wind
🎥: Michael Jäger pic.twitter.com/Wxgkjme9MQ
— Physics + Astronomy (@astronomy24x7) September 3, 2023