Francisco Avellaneda está há oito anos na justiça a lutar para poder ver o filho, que ficou à guarda da mãe e, após a condenação da mesma por rapto da criança, o padrasto. O homem viu os seus direitos negados e tomou uma decisão radical: decidiu mudar de sexo e tornou-se Francisca.
“Até agora, têm negado os direitos a um homem. A partir de agora, estão a negar os direitos a uma mulher trans. Se os juízes violarem os direitos de uma mulher trans terei de os denunciar por crime de ódio”, declarou Francisca, citada pela Magg.
A ex-mulher de Francisca está a cumprir prisão pelo rapto da criança e ainda assim a guarda parental continuou com a mãe, sendo que o filho de agora 15 anos vive com o padrasto. Visto isto, no passado mês de fevereiro, Francisco decidiu tomar uma atitude radical e dirigiu-se ao registo civil de Torrelaguna, em Madrid, e alterou o seu género e nome, passando a ser uma mulher trans de nome Francisca.
“Espero que agora, como mulher trans, deixem de espezinhar os meus direitos e me dêem o meu filho”, revelou Francisca, que agora acredita ter mais hipóteses judiciais de ver o jovem.