O pelotão de 44 elementos do Corpo de Intervenção (CI) da PSP, que meteram baixa antes do jogo entre o Benfica e o Gil Vicente, no passado domingo, a contar para a I Liga, vai ser extinto, confirmou esta manhã a Direção Nacional.
A decisão para a dissolução terá partido do comandante da Unidade Especial da Polícia, Luís Carrilho, que, depois de ter tido conhecimento que os 44 polícias apresentaram “baixa médica em simultâneo”, no dia 4 de fevereiro, mandou abrir um processo de inquérito, “visando apurar as circunstâncias do ocorrido”.
Num comunicado enviado esta quarta-feira à redações é ainda esclarecido que, “de forma a manter a normal atividade operacional do Corpo de Intervenção, decidiu ainda extinguir o 3.º grupo operacional e distribuir estes polícias pelos restantes grupos operacionais do CI em Lisboa, reativando o 6.º grupo operacional”.
A nota recorda ainda que os polícias “têm especiais deveres, designadamente no que concerne à sua conduta, disponibilidade, prontidão, assiduidade, aprumo, zelo no exercício de funções e qualidade do trabalho desenvolvido”, e, por isso, a Direção Nacional da PSP frisa que “não permitirá qualquer ato que coloque em causa o normal funcionamento desta Unidade Especial de Polícia, nem de qualquer outra unidade da PSP, pelo que tomará todas as iniciativas e decisões que permitam a manutenção da ordem e paz públicas”.