A Ordem dos Médicos quer reunir-se urgentemente com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para alertar o Governo para a “situação absolutamente gravíssima, sem precedentes no SNS”, segundo afirma Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos. Desde o surgimento do movimento Médicos em Luta que há cada vez mais profissionais de saúde a recusar fazer mais que as 150 horas extraordinárias obrigatórias por ano.
As urgências são uma área da saúde que funciona maioritariamente por horas extra. Sendo que cada vez mais profissionais se recusam a fazer mais que as obrigatórios, unidades hospitalares de norte a sul do país veem as urgências e outras unidades a encerrar durante dias ou com horários reduzidos.
Visto que a negociação entre Governo e sindicatos não está a permitir chegar a uma solução, “o que a Ordem dos Médicos vai fazer é, em primeiro lugar, reunir com o Ministro da Saúde, fazer um ponto da situação, sensibilizar o Governo […]. Pedir que haja, em primeiro lugar, soluções concretas e que elas sejam implementadas”, afirmou Carlos Cortes, citado pela Sic Notícias.